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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Sentindo sono no trabalho?



A sonolência excessiva durante o dia é uma queixa muito comum em consultórios de profissionais que tratam de distúrbios do sono. Estima-se que a sonolência excessiva está presente em torno de 14% da população geral.

A sua importância reside no fato de que ela está relacionada com graves consequências para o indivíduo, no que diz respeito a queda na sua qualidade de vida como no desempenho das suas atividades profissionais, intelectuais e envolvimento em acidentes de trânsito e trabalho.

As pessoas que não dormem bem, tanto em termos quantitativos e principalmente, qualitativos, apresentam com frequência resposta mais lenta aos estímulos externos e graus variados de dificuldade de concentração, de raciocínio e reflexos.

As repercussões no desempenho cognitivo observadas nessas pessoas são resultantes da diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro que ocorre durante o sono.

O déficit cognitivo pode comprometer gravemente a habilidade das pessoas de desempenhar uma série de atividades, dentre elas a capacidade de dirigir de maneira segura.

Inúmeras são as causas da sonolência e, sabidamente, ela é afetada por hábitos inadequados de sono, pela idade, pelo uso de medicamentos, estilo de vida, álcool e drogas. Dentre as causas, o ronco, as apneias (paradas na respiração durante o sono) e a narcolepsia são as mais frequentemente encontradas em pessoas com sonolência grave.
A pessoa que dorme mal, fatalmente, é mais lenta, mal humorada, apresenta uma sensação persistente de cansaço, é menos produtiva e poderá ser rotulada, injustamente, de "preguiçosa". Fatores como estresse, obesidade, depressão, ronco, diminuição da libido, dificuldade de raciocínio, de concentração, lapsos de memória além da queda no rendimento intelectual e da libido são indicativos desse distúrbio, assim como os acidentes de trabalho e de trânsito.

Existe uma escala de sonolência chamada Epworth utilizada mundialmente para ajudar na investigação desses distúrbios. É um teste simples cujo interesse é saber qual a probabilidade de uma pessoa cochilar ou adormecer em determinadas situações:

Veja a seguir e faça o seu próprio teste.

Utilize a escala apresentada abaixo para escolher o número mais apropriado para cada situação:

A) nenhuma chance de cochilar

B) pequena chance de cochilar

C) moderada chance de cochilar

D) alta chance de cochilar

SITUAÇÃO / CHANCE DE COCHILAR

Sentado e lendo.

Assistindo TV.

Sentado em lugar público, sem atividade (sala de espera, cinema, teatro, reunião).

Como passageiro de trem, carro, ônibus, andando 1 hora sem parar.

Deitado para descansar a tarde quando as circunstâncias permitem.

Sentado e conversando com alguém.

Sentado calmamente, após almoço, sem álcool.

Se estiver no carro, enquanto para por alguns minutos no trânsito intenso.

Some a sua pontuação:

A - ZERO

B – 1 PONTO

C – 2 PONTOS

D – 3 PONTOS


RESULTADO:

0–9 Normal

10 – 15 Sonolência leve

16 – 20 Sonolência moderada

21 – 24 Sonolência grave

Faça seu teste e verifique o seu grau de sonolência, caso apresente um escore de sonolência moderada e grave consulte um médico e/ou dentista do sono.


sábado, 20 de outubro de 2012

Mudanças do Horário de Verão influenciam no sono e na saúde...



O horário de verão brasileiro começa neste domingo (21). A meia-noite os relógios devem ser adiantados em uma hora na maioria dos estados brasileiros. A medida que tem o objetivo de gerar economia no gasto de energia, exige certa adaptação do ser humano. Nos primeiros dias, é difícil se acostumar com a nova rotina.

O melhor sono ocorre duas a três horas depois de escurecer. E o hormônio regulador do sono, "melatonina", acionado pela falta de luz, é alterado com a mudança de horário.

"Para se adaptar ao novo horário, o ideal é evitar situações estimulantes no final da tarde ou na parte da noite", pois quanto mais estímulo maior a dificuldade do organismo em relaxar. Outros hormônios, como o cortisol e o hormônio do crescimento, também sofrem variações durante o dia.

Evitar o consumo de café ou chá preto é uma das dicas. "Exercícios físicos muito extenuantes também devem ser evitados", outras atitudes que podem prejudicar o descanso, tais como se alimentar demais no jantar, ir dormir sem comer, tomar banho muito frio ou muito quente, e ler livros ou ver filmes muito estimulantes nas horas que antecedem o sono. "O horário de verão não é a única instância que desequilibra o organismo. Novos turnos de trabalho ou viagens internacionais podem agir da mesma forma".

O sono é o mais afetado com as mudanças do horário de verão.


Para manter a saúde, esses cuidados com o sono devem ser constantes o ano todo. "Dificuldade de dormir ou de acordar podem predispor o paciente a problemas cardíacos.



Lembrando que o bom ambiente de sono envolve local silencioso, escuro e arejado, e uma boa dica para os dias que antecede à mudança é dormir a cada dia alguns minutos mais cedo.

Outra dica: “aproveite o final de tarde e início de noite mais claros para fazer atividades prazerosas e caminhadas”...


Aula Ministrada para Cirurgiões Dentistas em Brasília - DF com o tema: Tratamento do Ronco e Apnéia do Sono com Aparelhos intra-orais...





" A Medicina do Sono vem despertando um interesse crescente de profissionais e pesquisadores de diversas áreas da saúde. A Odontologia, em particular, vem ocupando um papel de destaque dentro das equipes multidisciplinares que trabalham no diagnóstico e tratamento dos distúrbios do sono, especialmente, dos distúrbios respiratórios do sono.

A Associação Brasileira de Sono, reforçando o seu caráter multiprofissional, reconheceu em Assembléia Geral Ordinária no ano de 2005 a Comissão Odontológica. Este reconhecimento é fruto das importantes contribuições na esfera científica que a Odontologia vem realizando. Isto evidencia a responsabilidade que os cirurgiões - dentistas, clínicos e pesquisadores, devem ter a partir do momento que se envolvem com distúrbios do sono. E mostra que a credibilidade dos cirurgiões - dentistas junto à comunidade médica depende fundamentalmente de uma postura ética centrada nas evidências científicas que norteiam sua área de atuação, bem como no reconhecimento dos seus limites".

Fernanda Vieira Bezerra Franco